segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

LEÇA DA PALMEIRA - SALA DE VISITAS - ISMÁLIA BASTOS



Neste postal antigo, editado por Alberto Ferreira, vemos a denominada sala de visitas de Leça. Se bem repararem, na parede da casa mais próxima vemos na janela um anúncio de aluguer de quartos e dois cartazes: um, anuncia uma tourada, o outro parece-me referente ás Festas do Senhor de Matosinhos. Sendo este postal de 1902-03, é o mais antigo cartaz que conheço. A casa a seguir é a da D. Ismália Bastos, que foi casada com Alfredo Messeder, da colónia inglesa. A casa seguinte, mais alta, foi onde funcionou o Palace Hotel. 
Repare ainda na forma de vestir do grupo de jovens pescadores.
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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

MATOSINHOS - MARÉ


A imagem é um postal antigo, da primeira década do século passado. Vemos o local da descarga do peixe e do mexoalho, numa zona que se denominava  a "maré". Ao fundo vemos o comboio e algum do casario de Leça, no principio da então denominada "sala de visitas".

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

CENTENÁRIO DA ELEVAÇÃO A VILA DE MATOSINHOS


Carro alegórico participante no cortejo comemorativo da elevação a Vila de Matosinhos, realizado em Maio de 1953. Na imagem vê-se o edifício dos correios, na rua de Brito Capelo.
Esta foto foi-me cedida por mãos amigas, a quem agradeço.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

MATOSINHOS - ESTAÇÃO DO COMBOIO DO PADRÃO

Ao fundo da Rua do Godinho situava-se a estação do combóio. Partia de Leixões (em Leça da Palmeira junto ao castelo).
Atente nos pormenores, vendo-se um dos funcionários da CP. 
Foto de 1965. Ainda conheci a linha e as cancelas que neste local existiam.
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sábado, 14 de abril de 2012

LEÇA ...OU TALVEZ NÃO


Publico hoje um postal que tem como legenda Leça. No entanto julgo tratar-se de um erro, pois não reconheço este paisagem e nunca a vi em qualuqer outrs fotografia antigo. erro que não seria inédito, uma vez que já vi muitos postais indicarem na legenda uma terra quando se trata de outra. Aqui fica, no entanto, para apreciação de quem se interessar e souber algo que ajude a identificar este local.

terça-feira, 3 de abril de 2012

MATOSINHOS - RUA DE S. ROQUE E FARMÁCIA CUNHA


A Rua de S. Roque em 1966.
O prédio á esquerda era o da Farmácia Cunha.
Repare no pescador com o seu baú, a caminho da doca.
Foto do arqt.º Menéres.
Apesar de muito procurar, nunca encontrei uma fotografia da capela de S. Roque no local em que estava primitivamente. Alguém tem uma?
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sexta-feira, 30 de março de 2012

MATOSINHOS - LEÇA EM 1910



Postal ilustrado da primeira década do séc. XX, vendo-se as margens do rio Leça e, ao fundo, a ponte de pau, que então existia no enfiamento da Rua Roberto Ivens.
Neste local é agora a doca n.º 1.

quarta-feira, 21 de março de 2012

LEÇA DA PALMEIRA - RESTAURANTE GARRAFÃO


O Restaurante Garrafão foi um dos ícones de Leça da Palmeira.
Estava instalado num belo prédio do séc XIX. 
O camartelo apagou-o da existência.
Veremos que tipo de construção o substitui.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

LEÇA DA PALMEIRA - CASTELO E TITÂ

 Na imagem, do início dos anos 50 do século passado, Vemos algum do casario de Leça da Palmeira e o castelo. repare no electrico, que ainda circulava até á praia de Leça. 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

EMIGRAÇÂO 4


Sem cais acostável para os grandes navios, os passageiros eram conduzidos a bordo nestas pequenas embarcações. Fazer este transporte era um modo de vida. Quem gostava de conduzir passageiros para bordo, vestido á pescador, era Óscar da Silva. Um dia, conversando com uns passageiros estrangeiros, estes mostraram-se admirados com a cultura do homem que remava o pequeno barco que os conduzia ao navio onde embarcariam. Óscar da Silva respondeu que o povo português eram assim, todo muito culto. Era o lado patriótico desse grande pianista.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

EMIGRAÇÂO 3


Um dos enormes navios que fazia escala em Leixões para embarcar emigrantes para o Brasil. Foi uma imagem comum até aos anos sessenta.
As viagens eram longas e desconfortáveis, não sendo raras as doenças a bordo e a morte. Quantos termiram os seus dias a bordo e foram lançados ao mar, com eles morrendo o sonho de uma vida melhor.


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

EMIGRAÇÃO 2


Na foto vemos emigrantes a guardar o embarque, sentados na esquina do restaurante Leixões. Foram tantos os portugueses que emigraram para o Brasil e por lá se perderam das suas raízes e da sua terra. Por cada um que obteve sucesso, centenas obtiveram amargura e sofrimento. Os que vemos na foto, de 1913, há muito faleceram, para sempre esquecidos. Que Deus os tenha em eterna glória.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

EMIGRAÇÂO



Era em Leixões que os emigrantes embarcavam para os mais variados destinos, especialmente Brasil e outros países da América do Sul.
Vemos na imagem, de 1913, um grupo de emigrantes que aguarda o embarque para o Brasil.
Imagem que ganha actualidade face aos incentivos do governo para se tomar esse caminho.
De novo só que agora o embarque é feito mais a norte, em Pedras Rubras.

sábado, 21 de janeiro de 2012

A COSTUREIRA


Muitas profissões populares desapareceram, tornadas inúteis pelas modernas indústrias do use e deite fora. Já ninguém manda virar os colarinhos das camisas, virar os casacos, remendar roupa, adaptar a dos filhos mais velhos para os mais novos, etc. Já não conheço ninguém onde possa mandar cerzir as calças queimadas pela cinza do cigarro.

Uma das profissões mais seguidas pelas mulheres das classes mais pobres era a de costureira. Recordo a figura feminina com a cabeça da máquina de costura, normalmente da marca Singer, que se comprava a prestações, anunciando o seu ofício.

Iam a casa de quem solicitava remendar roupas por um preço acessível e assim ganhavam a vida. Todas as casas tinham a sua costureira, tal como hoje têm o fornecedor de energia, gás, etc.

Aqui fica um apontamento nostálgico para os mais velhos que certamente se recordarão dessa figura popular cujo pregão era: Costureiraaaaaaaa…

Ligado a esta actividade ficou o dito popular, quiçá injusto, cujo sentido todos conhecem: "Costurar para fora"






sábado, 14 de janeiro de 2012

MATOSINHOS - RUA DE S. ROQUE

  Nesta foto de 1962, vemos a entrada poente da Rua de S. Roque. Na primeira casa ( a segunda contar da direita), no rés do chão, funcionava uma adega, denominada Os Patacos, aí funcionando hoje a padaria O Forno. Na casa seguinte, n.º12, onde funciona o bar Escandinávia, residiu a Sãozinha, conhecida pela mulher do carrinho, vendedeira ambulante, que por não ter pernas se movimentava num carro a pedais que impulsionava com as mãos. Nos últimos tempos que aí residia, vendia á porta, protegida por uma rede, objectos variados, como escovas, pentes, porta moedas, maços de ganchos para o cabelo, alguns brinquedos, etc. Essa casa, hoje propriedade de meus pais, está modificada, tendo-lhe sido acrescentada um andar em 2011.
  Na casa seguinte, hoje o café Lord Gin, funcionou a sapataria de Joaquim Gonçalves, que conheci bem e onde mandei arranjar os sapatos algumas vezes, que foi director da Aurora da Liberdade. Também esta casa está modificada, tendo mais uns andar desde os anos 90.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

ENG PINTO DE OLIVEIRA - INAUGURAÇÃO DA FÁBRICA


Na sequencia de um post anterior, publico esta foto em que o eng. Pinto de Oliveira inaugura a fábrica de conservas Portugal Norte, na Av Comendador Ferreira de Matos, em 1958.